Praça no Alvorada deu lugar a um enorme lixão. A regional tem casos da Leishmaniose Visceral

10.09.2017 - Foto PCReis
TIMÓTEO – O lixão que se forma desde o mês de dezembro de 2016, no entorno da Praça entre as Ruas Rio Doce, Sergipe e Maranhão, no Bairro Alvorada, está cada dia maior e quase impedindo o trânsito de veículos.
A Regional onde está localizada a Praça com o lixão, conforme informação da Secretaria Municipal de Saúde está com uma infestação importante da Leishmaniose Visceral Canina. A manutenção do lixão tem atraído muitos cães vadios e doentes. “O meu pai de 80 anos está em tratamento por ter sido contaminado com a Leishmaniose. Na Rua Maranhão e Sergipe têm vários cães contaminados, mas a Secretaria de Saúde não cumpriu a promessa de recolhimento destes cães. A situação permanece a mesma e nos preocupa muito”, disse uma moradora que pediu para não ser identificada.
Com quase um ano no mesmo local, o lixão tem impedido a frequência dos moradores na Praça. “Sabemos que a culpa é dos moradores, mas a Prefeitura precisa nos ajudar com tal situação”, afirmou o morador Luiz Carlos, dizendo que aguarda providências por confiar na sensibilidade do prefeito Geraldo Hilário.
Casos em cães
Também conhecida como calazar, a leishmaniose visceral humana é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis) que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário leishmania. O cachorro não transmite a doença para outros cães nem para humanos, mas uma vez contaminado se torna portador – caso seja picado, infecta o mosquito-palha com a doença, tornando o inseto transmissor. Por ser um animal doméstico, estando intimamente próximo ao ser humano, o cão doente funciona como reservatório da doença. Por isso, os casos nos animais costumam preceder os em humanos, funcionando como um evento sentinela. 
O parasita se instala na medula óssea do infectado, o que diminui a produção de plaquetas. Ele também se desenvolve no fígado e baço e na fase mais avançada se espalha para outras partes do corpo, como linfonodos e intestino. Esse tipo de parasita também pode causar a leishmaniose cutânea, que se caracteriza por feridas na pele, porém com menor possibilidade de levar à morte. 
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