Petista denuncia a falta de fitas de medição da glicose em Fabriciano

26.09.2017

Fabriciano - O vereador Marcos da Luz (PT) denunciou na última sexta-feira (22) a falta de fita de medir glicose nas unidades da rede municipal de saúde em Coronel Fabriciano. Segundo ele, vários pacientes o procuraram com a reclamação.

No inicio do mês o parlamentar apresentou na Câmara Municipal projeto de Lei que “dispõe sobre a promoção da atenção ideal aos portadores de diabetes mellitus”, visando garantir o atendimento integral no SUS aos diabéticos, com o direito a universalidade de acesso, integralidade, igualdade de assistência, direito à informação e a descentralização administrativa. Mas a matéria foi rejeitada.  

Segundo ele, com a iniciativa, a ideia era forçar a prefeitura assegurar aos pacientes diabéticos acesso a uma assistência médica tempestiva e efetiva no SUS, inclusive com a regularidade na entrega das fitinhas de medição da glicose. “Essa falta de atendimento na rede pública explica o fato de a doença ainda ser uma das mais importantes causas de cegueira, infarto, AVC e insuficiência renal no país”, discorreu.

Demanda

Através de memorando circular, a Secretaria de Estado de Saúde solicitou aos gestores municipais a revisão das demandas das tiras reagentes e glicosímetros para os próximos três anos. O vereador teve acesso ao documento, cujo prazo para revisão expirou no último dia 15 de setembro.

“A administração deveria ter apresentado sua demanda ao Estado, que fornece as tiras reagentes e  glicosímetros, informando a real necessidade do município. A estimativa do quantitativo é fundamental para compor o processo de compra e a formalização do contrato para o abastecimento de três anos”, enfatizou.

Dados

Segundo dados do Atlas da Internacional Diabetes Federation (IDF), em 2015, o Brasil tinha mais de 14,3 milhões de pessoas com diabetes mellitus. Naquele ano, mais de 247 mil mortes foram decorreram de complicações da doença.

 DESCONSTRUÇÃO

Circula na internet fotos da prefeitura de Fabriciano pintando de branco e azul as faixas de pedestres na cidade. Antes, as faixas eram branca e vermelha, cor que adverte o condutor da obrigação de parada para o pedestre atravessar a faixa. Diante da escassez de recursos, tantas outras necessidades e prioridades na administração pública, os internaturas criticaram a troca da cor na pintura das passagens de pedestres.

“Essa é uma política de desconstrução da imagem, visto que as faixas foram implantadas pelos ex-prefeitos. Além do desmonte dos programas e projetos que foram deixados, fechando tudo sem nenhuma justificativa, existem estes casos de se mudança da cor, como também fizeram na fachada do hospital, alterar o nome ou simplesmente transferir de endereço, apenas para apagar o legado das gestões anteriores. A qual custo fazem isso?”, criticou o vereador Marcos da Luz, líder da oposição no Legislativo.

Norma técnica

As passagens elevadas são regulamentadas na Resolução nº 495/2014 do Contran. A norma não determinou quais cores deveriam ser utilizadas na pintura das faixas, deixando esta definição para o ‘bom senso’ dos órgãos locais de trânsito. Mas faz referência sobre a necessidade de facilitar a visualização dos motoristas, visando proteger os pedestres. Nas capitais as cores vermelha e branca tem sido frequentemente usadas em vias, aeroportos, shoppings. Já o azul é mais indicado nas áreas de saúde e abastecimento.