DEU BOLO: DNIT não participa da Audiência da Comissão de Transporte da ALMG

27.09.2017
BELO HORIZONTE - A preocupação com a possibilidade de corte de recursos para a duplicação da BR-381 no Estado marcou pronunciamentos de participantes de audiência pública nesta terça-feira (26). A reunião foi realizada pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Na última semana, durante entrevista na Rádio Educadora, o deputado Celinho do Sinttrocel deu como certas as presenças dos representantes do DNIT e do presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop), José Antônio da Cruz. Ausentes, os representantes do DNIT e do Siticop frustraram a expectativa do deputado do Vale do Aço e de todos os participantes da Audiência.
A discussão, acompanhada por diversos prefeitos e vereadores, foi solicitada pelos deputados Celinho do Sinttrocel (PCdoB), Anselmo José Domingos (PTC), que é o vice-presidente da comissão, e Gustavo Santana (PR).
Entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, são 303 quilômetros da BR-381. As intervenções na rodovia começaram em 2014, mas andam a passos lentos. Atualmente, as obras são realizadas em dois trechos pela Empresa Construtora Brasil.
Outros seis lotes seriam trabalhados pela empresa espanhola Isolux Corsán, mas os contratos foram rescindidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) pela não execução dos serviços, o que tem gerado processos para apuração de responsabilidades.
Para fazer frente a essa situação, foram anunciados requerimentos desses dois parlamentares a serem apresentados com o objetivo de que o governo federal garanta recursos para a continuidade das intervenções.
Brasília - Já o deputado Anselmo José Domingos rememorou reunião em abril deste ano, em Brasília, com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintanella Lessa, para solicitar recursos para a duplicação da BR-381.
Dnit - O deputado Tito Torres (PSDB), que é de João Monlevade (Região Central do Estado), relatou que um dos trechos mais perigosos da estrada fica próximo da sua cidade natal. “Queremos ter informações sobre novos lotes a serem duplicados”, disse.
Ele também lamentou a ausência de representante do Dnit na audiência, o que também foi criticado por outros participantes, como o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop), José Antônio da Cruz.
Prefeitos relatam desprestígio
O prefeito de Ipatinga (Vale do Aço), Sebastião Quintão, ressaltou a necessidade de as obras na rodovia avançarem. Ele falou que as lideranças precisam mudar de postura, buscar mais proatividade e fazer uma marcha até Brasília para demonstrar descontentamento.
“Minas não tem nenhum ministro neste governo. Não queremos ministério, mas precisamos sinalizar a falta de respeito com o nosso Estado”, disse.
O prefeito de Governador Valadares (Vale do Rio Doce), André Luiz Coelho Melo, pediu que o Executivo estadual também encabece a demanda pela duplicação.
Para o prefeito de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Lucas Coelho Ferreira, as prefeituras devem participar de grupo a ser criado em defesa da BR-381. “Nós não vivemos no Estado. Vivemos nas cidades”, solicitou.
Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) - Regional Vale do Aço, Flaviano Mirco Gaggiato, a região está engajada pelas obras na BR-381.
Empresa explica obras em dois trechos
O gerente de Planejamento da Empresa Construtora Brasil, Jorge Luiz Pereira Cançado, destacou a intenção de realizar as obras com a maior brevidade possível, de acordo com a possibilidade orçamentária. “Dependemos apenas de recursos. Temos trazido as melhores tecnologias”, falou.
A empresa é responsável pela duplicação dos lotes: entroncamento da MG-320 para Jaguaraçu, Antônio Dias até Ribeirão Prainha, em Nova Era (Região Central do Estado), com 30 quilômetros; e Barão de Cocais (Região Central) a Caeté (RMBH), com 37 quilômetros.
Ele relatou que esse primeiro trecho está cerca de 3% concluído. Já o segundo está quase 50% concluído. Em 2017, foram executados em torno de R$ 135 milhões e há ainda o planejamento de outros R$ 130 milhões para este ano. As obras previstas para os lotes em 2018 demandarão recursos da ordem de R$ 500 milhões.
Fonte: ALMG
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