SAMU REGIONAL: Para funcionar a saída pode ser a unificação dos consórcios dos vales
29.08.2017
Diante
da dificuldade financeira vivida pelo Governo do Estado, a saída para o Samu
Regional começar a funcionar pode ser a unificação entre os consórcios
Intermunicipal de Saúde dos Vales (Cisvales) e Intermunicipal de Saúde da Rede
de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge). Nesta terça-feira (29),
a deputada estadual Rosângela Reis, acompanhada de outros quatro parlamentares
e sete prefeitos da região, se encontrou com o secretário de Estado de Governo,
Odair Cunha, onde a situação foi debatida e a solução foi apontada.
Até
então, os dois consórcios disputavam a implementação de forma separada por
questões políticas, o que dificultava o aporte financeiro do Estado. Agora, com
a possibilidade de união, Odair Cunha afirmou que realizará um levantamento
sobre a viabilidade da iniciativa e uma nova reunião será realizada na segunda
semana de setembro, inicialmente agendada para o dia 12, para responder se a
antiga demanda será ou não atendida.
Rosângela
Reis expôs a situação para o secretário e pediu prioridade na instalação do
Samu Regional do Leste de Minas, uma vez que processos licitatórios já foram
realizados, ambulâncias estão paradas e sucateando devido à inatividade, além
de equipamentos e insumos sendo depreciados.
“A
implantação ajudaria até na regulação de entrada de pacientes na rede de
urgência e emergência, que atualmente precisam ficar esperando vagas com a
Central de Leitos ligando para ver onde pode fazer o encaminhamento. Com o Samu
Regional, pacientes de cidades menores já saberiam para onde seriam levados”,
afirmou a deputada Rosângela.
União
O
tema da implementação foi pauta de reuniões durante todo o dia. Pela manhã,
Rosângela Reis se encontrou com prefeitos de sete cidades, incluindo os
presidentes dos dois consórcios: o prefeito de Governador Valadares, André
Merlo (Consurge), e prefeito de Ipatinga, Sebastião Quintão (Cisvales). Após a
reunião interna, a comitiva também se reuniu com o presidente da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Adalclever Lopes, que se comprometeu a
lutar pela causa e prometeu reforçar o pedido de implementação com o governador
Fernando Pimentel.
Os
prefeitos mostraram o descontentamento diante da demora da implantação, uma vez
que estão contribuindo financeiramente para viabilizar o serviço e não possuem
o retorno de atendimento. Caso ocorra a união dos consórcios, o Samu Regional
atenderá 86 municípios. Detalhes de como será feita junção serão definidos
futuramente.
Além
do custo menor de operação com a junção dos dois consórcios, a unificação também
possibilitaria que a manutenção passe a ser tripartite, ou seja, com custeio
compartilhado entre a União, o Estado e os municípios. O compartilhamento dos
custos é possível se o número de pessoas da região atendida superar 1,5 milhão
de habitantes.
Também
estavam presentes nas reuniões os prefeitos de Mantena, João Rufino Sobrinho;
de Peçanha, Eustáquio Braga; de Resplendor, Diogo Scarabelli Júnior; de
Aimorés, Marcelo Marques; de São Geraldo de Piedade, Ozanan de Farias.
SAMU REGIONAL: Para funcionar a saída pode ser a unificação dos consórcios dos vales
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