COBRANDO SOLUÇÕES: Hilário vai a Brasília em busca de alternativas para a saúde
02.06.2017
TIMÓTEO - O prefeito de Timóteo, Dr.
Geraldo Hilário, esteve em Belo Horizonte e Brasília na terça e quarta-feira
(31/05), em busca de uma solução para a crise enfrentada pelo setor de saúde na
região do Vale do Aço, após o fechamento do Hospital São Camilo em Coronel
Fabriciano. “Nós não podemos ficar inertes diante de uma situação dessas. Eu
estou prefeito, mas sou médico e a minha missão é lutar para preservar a vida”,
afirmou.
Em Brasília, o prefeito
Geraldo Hilário esteve no Ministério da Saúde. “Chegamos a pedir que enviassem
para Timóteo a Frente Nacional do SUS, que é um equipamento que o governo
federal tem para atendimento quando há emergências ou incidência de doenças
muito graves ou epidemias”, pontuou. A ideia era trazer para a região um
Hospital de Campanha, que pudesse dar suporte ao atendimento na região. No
entanto, a resposta do Ministério da Saúde para esta solicitação foi negativa.
O problema enfrentado pelo
Hospital de Coronel Fabriciano, que fechou as portas na terça-feira, é
considerado extremamente complexo, segundo Geraldo Hilário. “Diante da negativa
do governo federal, uma das soluções seria a volta da Sociedade Beneficente São
Camilo com o Estado fazendo um contrato de 90 ou 180 dias para a transição com
o hospital em funcionamento”, comentou. “O que não podemos é deixar vidas se
perdendo por causa de falta de definição de tramites administrativos”, completou
Geraldo Hilário dizendo esperar que Coronel Fabriciano, o Estado e a União resolvam
rapidamente a questão evitando sofrimentos. Sobre a possibilidade de uma nova
instituição vir a assumir os dois hospitais,
Hilário não se posicionou por não ter informações, mas ressaltou que o
importante é que a solução seja imediata, de forma a não prejudicar à
população.
Sobre o Decreto de Situação
de Emergência em Timóteo, o prefeito afirmou que o objetivo é proporcionar uma
atuação com rapidez. O decreto permite dobrar o número de médicos em caso de
necessidade ou aquisição de medicamentos hospitalares que não são usados
normalmente no Centro de Saúde João Otávio. “O decreto de emergência me dá a
oportunidade de se for preciso, agir com rapidez maior porque a doença não
espera”, afirmou Hilário lembrando que um processo licitatório para compra de
medicamentos demora em média três meses.
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