Após gastarem cerca R$ 16 mil com viagem a Brasília, vereadores continuam justificando

Desta feita, os vereadores foram recebidos pelo prefeito Geraldo Hilário para informar o que a Prefeitura já sabia. O prefeito apenas garantiu que se os recursos que foram  buscar aparecerem, ele garante a execução dos projetos.

O prefeito Geraldo Hilário  recebeu os vereadores.

17.05.2017

TIMÓTEO - Após a repercussão negativa da viagem dos seis vereadores - Adriano Alvarenga (Presidente), Luiz Perdigão (1º vice-presidente), Wladimir Careca (2º vice-presidente), Raimundinho (1º secretário) Geraldo Moreira Nanico, Leanir Zizinho, da Câmara de Timóteo, a Brasília, várias foram às manifestações de prestações de contas por parte dos parlamentares na rede social.

Nesta segunda-feira (15), uma semana após o ocorrido, foi à vez de o prefeito Geraldo Hilário receber tais vereadores em seu gabinete, para ouvir a manifestação dos parlamentares quanto ao resultado da viagem em favor da cidade, já que os mesmos gastaram com o deslocamento cerca de R$ 16 mil, entre diárias e passagens aéreas. Vale ressaltar que essa foi a primeira vez que os vereadores decidiram justificar de alguma forma uma viagem ao Distrito Federal.  

Durante a reunião com o chefe do Executivo Timotense, informaram que em Brasília conversaram com deputados e percorreram alguns ministérios em busca de recursos. Eles disseram também ao prefeito, que os seis vereadores em questão fazem parte de uma comissão criada pelo legislativo para levantar junto ao Ministério das Cidades documentos que indicam recursos já destinados para projetos em Timóteo.

Sem muita novidade, o prefeito Geraldo Hilário recebeu a documentação das mãos dos parlamentares, documentos estes já do conhecimento da municipalidade, mas informou aos vereadores que várias obras, cujo prazo para execução, de acordo com contratos, já estavam vencendo, foram iniciadas nos últimos meses. “Objetivo foi fazer com que o município não perdesse os recursos e principalmente, para que não tivesse que devolver alguns que já estavam depositados nos cofres públicos”, lembrou Geraldo Hilário.
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